Sem qualquer esperança detenho-me
diante de uma vitrine de bolsas
na avenida Paulista,
sexta,enquanto o crepúsculo
desaba sobre o bairro.
Sem qualquer esperança te espero.
Na multidão que vai e vem
entra e sai dos bares e cinemas,
surge teu rosto e some num vislumbre
e o coração dispara.
Te vejo no restaurante, na fila do
cinema, de azul dirigindo um automóvel,
a pé cruzando a rua, miragem que
finalmente se desintegra com a tarde
acima dos edifícios e se esvai nas nuvens.
A cidade é grande, tem 11 milhões
de habitantes e tu és um só.
Em algum lugar estás a esta hora,
parado ou andando,talvez na
rua ao lado, talvez na academia,
talvez converses num bar distante ou
no terraço desse edifício em frente,
talvez estejas vindo ao meu
encontro, sem o saberes, misturado
às pessoas que vejo ao longe da Avenida.
Mas que esperança! Tenho
uma chance em 11 milhões?
Ah! se ao menos fosse mil!
(Meu infinito particular)
Oi querida, hoje estou aqui visitando seu blog e seguindo, adorei sua matéria, ficaria muito feliz que possa aceitar meu convite de visitar meu blog e segui-lo de volta e claro ter sua marquinha comentando lá!
ResponderExcluirGrande abraço Elisa Mariana
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